Os Nimbus 16 estão reformados, vivam os Nimbus 19!
Desde que comecei com os Asics Gel Nimbus 12 que não saltei nenhum até aos 16. Hoje estes valentes reformam-se, contando mais de 1200 km (na fotografia à esquerda). Por razões várias não foi possível manter a cadência. Como compro quase sempre os Nimbus em saldos motivados pela saída da versão mais recente, ando sempre uma edição atrás. Daí que tenha comprado os 16 quando os 17 já por aí andavam e quando um ano depois sairam os 18 os meus Nimbus ainda não tinham chegado aos 1000 km, o que para uns Nimbus é estarem quase como novos. Deixei o tempo passar e quando me ia preparar para comprar uns 18 à saíd dos 19, eis que encontro um par da atual edição a um preço ótimo na mítica Casa Senna. É chegada a hora.
Com os Nimbus 16 fiz coisas incríveis: várias meias-maratonas fora de Portugal, bati o meu recorde pessoal dos 5km e dos 10km, treinei para uma maratona que depois borregou por razões físicas, e sobretudo corri muito. Mais do que com qualquer outros par de ténis até hoje. Os Nimbus 16 vão ficar no meu coração, mesmo que os tenha achado um dos mais pastelões até à data. Não me interpretem mal: uns Nimbus nunca serão uns Kayano e a culpa não é deles nem da ASICS. Pronações e supinações têm sobretudo explicação genética e não há muito a fazer. Mas já que tenho de aceitar uma corrida mais almofadada gosto de me lembrar disso o menos possível. Nesse aspeto nada bate os meus Nimbus 14, que ainda hoje utilizo para corridas no Alentejo profundo, sem palmilhas e sem remorsos.
Vêm aí os Asics Gel Nimbus 19 que começam amanhã a recruta com 5 km tranquilos, num regresso à corrida depois de um período de descanso forçado por uma bronquite (à direita na fotografia). Para já são ligeiramente mais leves e pouco mais posso dizer. Quando já tiver corrido uns kms com eles deixo aqui as primeiras impressões. O testemunho está passado.