Catavento
Comecei há alguns minutos a ler o quinto romance de Glen Duncan, Weathercock. Há algum tempo que percebi a existência de uma ligação especial a este escritor, que, em pouco tempo, se tornou um dos meus preferidos. Mas a coisa chega agora a um nível sobrenatural.
Em Weathercock a personagem principal chama-se Dominic Hood. Duncan completa no período seguinte: Dominic Francis Hood. E a primeira personagem a aparecer, logo no início do capítulo I chama-se father Ignatius.
Dominic. Francis. Ignatius. E nem vou discorrer sobre o Hood. (ou falar da epígrafe inicial com uma citação de The Varieties of Religious Experience de William James, um livro de que muito gosto).
Tudo boas coincidências, dirão, mas à página 7 de Weathercock já estou tão assustado quanto sofregamente embrenhado.
É toda uma nota pessoal, eu sei, mas aproveitem-na como uma forte recomendação para lerem tudo o que poderem de Glen Duncan. Em português apenas há Eu, Lucífer. Mas Duncan vale bem a pena que se leia no original todos os seus sete romances: Hope; Love Remains; Death of an ordinary man; I, Lucifer; Weathercock; The Bloodstone Papers; e A Day and a Night and a Day. Com mais um, The Last Werewolf, a sair em Abril.